Quem diria...
Quem diria que eu um dia iria ouvir música portuguesa e cantá-la a plenos pulmões, pois é, há grupos de pessoas que, felizmente, são capazes de fazer isso com um jovem metaleiro mais headbanger do que outra coisa. Ornatos Violeta. Finalmente descobri-os, já posso com muito orgulho dizer que conheço mais que a "Ouvi Dizer", já posso finalmente dizer às pessoas "ouçam ornatos, é muito bom" e orgulhar-me de ter tido em Portugal tão boa banda em que, imagine-se, se canta (e bem!) em português. Eu sei que já vou atrasado, sei mesmo, mas não consigo deixar de dizer aqui, que eles significam muito para mim neste momento, tanto na qualidade de todos os temas, como na eloquência do Manel na exposição dos seus sentimentos (em particular no Monstro, a Chaga tornou-se para mim quase num hino).
Seria porém injusto nao referir a ponte que atravessei para chegar aos Ornatos, os Pluto. Aconselhados por um amigo, foram a minha revelação do ano passado e , para todos os efeitos , a melhor desde ha muito tempo. Com uma música mais ao meu estilo, abriram-me as portas às ideias que ficaram consolidadas depois de ouvir Ornatos, a inegável qualidade dos arranjos, os solos que surgem na altura certa, o desacerto que funciona como adoçante e o Manel...no mesmo plano de todos os outros, com as suas letras e voz a funcionar da melhor maneira neste novo contexto. Temas como "Prisão" ou "Algo Teu" vão ficar sempre gravadas no Best Of da minha memória.

Outra das agradáveis surpresas que tive foi Amos Lee. Descobri-o no Tonight Show com a música "Arms of a Woman" e fui de imediato sacar o album. Havia algo naquele estilo folk/soul e calmo que me atraiu, uma paz qualquer de espírito atravessou-me naquele momento. O selftitled confirma-nos isso mesmo, a paz de espírito atravessa todas as músicas, onde Amos e a sua guitarra acústica são as peças chave, e nalgumas conseguimos encontrar letras verdadeiramente interessantes associadas a belos refrões ( ex : soul suckers ). A voz deste senhor é digna de elogios rasgados e faz até de certa forma lembrar Tracy Chapman. É um óptimo album para se apreciar numa viagem ou para se ouvir sem compromisso.

Quem diria han?
Não vai haver um novo amor, tão capaz e tão maior, para mim será melhor assim.
Seria porém injusto nao referir a ponte que atravessei para chegar aos Ornatos, os Pluto. Aconselhados por um amigo, foram a minha revelação do ano passado e , para todos os efeitos , a melhor desde ha muito tempo. Com uma música mais ao meu estilo, abriram-me as portas às ideias que ficaram consolidadas depois de ouvir Ornatos, a inegável qualidade dos arranjos, os solos que surgem na altura certa, o desacerto que funciona como adoçante e o Manel...no mesmo plano de todos os outros, com as suas letras e voz a funcionar da melhor maneira neste novo contexto. Temas como "Prisão" ou "Algo Teu" vão ficar sempre gravadas no Best Of da minha memória.

Outra das agradáveis surpresas que tive foi Amos Lee. Descobri-o no Tonight Show com a música "Arms of a Woman" e fui de imediato sacar o album. Havia algo naquele estilo folk/soul e calmo que me atraiu, uma paz qualquer de espírito atravessou-me naquele momento. O selftitled confirma-nos isso mesmo, a paz de espírito atravessa todas as músicas, onde Amos e a sua guitarra acústica são as peças chave, e nalgumas conseguimos encontrar letras verdadeiramente interessantes associadas a belos refrões ( ex : soul suckers ). A voz deste senhor é digna de elogios rasgados e faz até de certa forma lembrar Tracy Chapman. É um óptimo album para se apreciar numa viagem ou para se ouvir sem compromisso.

Quem diria han?
Não vai haver um novo amor, tão capaz e tão maior, para mim será melhor assim.