sábado, agosto 20, 2005

Sensações.

Como eu gosto de me sentir frenético numa noite de Março, fumando um cigarro, querendo experimentar tudo de todas as maneiras, com toda a gente, querendo-me viciar, querendo correr, amar até não ter fôlego, beber até estar seco, arrastar-me até me sentir.

Como eu gosto de me sentir quente numa noite de Inverno em que me querem e não me podem ter, naquelas noites em que vou sem ser, perco sem saber, vejo sem olhar.

Como eu gosto daquelas tardes quentes de Agosto, em que olho a paisagem transmontana e me sinto quente, fundido com toda aquela natureza, cheirando o calor que se entranha e se funde comigo, como tudo o que me rodeia. E fumo descontraidamente, sentido-me feliz.

Como gosto de me sentir apaixonado, mesmo sabendo que esse sentimento passará, mesmo sabendo que esse amor é impossível. Como admiro essa inocência, essa ingenuidade que nos atravessa e nos faz sentir encabulados.

Como odeio Moby que tá a dar agora na vh1.

Como ainda me sinto preso às paisagens transmontanas.

Como gosto e não gosto de ser assim.

2 Comments:

Blogger patiXa_ said...

Sabes... eu estava a achar tudo o que tu tinhas escrito tão bonito e profundo, até que cheguei à parte do Moby e me desmanchei a rir! Completamente!

Oh, como também eu o odeio!

=)

6:06 da tarde  
Blogger O Melhor Crítico do Universo said...

Odeias Moby? Como é que é possível?! Alguém tão à frente e tão susceptível quando criticam música!


Sinceramente,
O Teu Amigo Quadrado
A.K.A. O Melhor Crítico do Universo

9:15 da tarde  

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